E no fim das contas é isso o que todo mundo quer: amar e ser amado. Ter a segurança de sempre poder contar com o aconchego daquele abraço especial é o que nos faz despertar diariamente. Ao menos a esperança de, entre tantos, encontrar o melhor colo do mundo já faz o dia valer a pena!
Boa idéia!
Como não pensei nisso antes??? Uma solução simples que deixa os óculos à mostra e protegidos contra acidentes.
Não é fuga nem defesa
"Da sombra eu tiro o meu sol
E do fio da canção
Amarro essa certeza
De saber que cada passo
Não é fuga nem defesa
Não é ferrugem no aço
É uma outra beleza
Feita de talho e de corte
E a dor que agora traz
Aponta de ponta o norte
Crava no chão a paz
Sem a qual o fraco é forte
E a calmaria é engano"
Änima
"Lapidar o que o coração,
com toda inspiração,
achou de nomear gritando
ALMA!
Recriar cada momento belo já vivido, ir mais,
atravessar fronteiras no amanhecer
e, ao entardecer, olhar com calma então...
Alma vai além de tudo que o nosso mundo ousa perceber!"
Eu estou tão cansada...
"Sim, eu estou tão cansado
Mas não pra dizer
Que eu estou indo embora
Talvez eu volte
Um dia eu volto
Quem sabe?!
Mas eu preciso
Eu preciso esquecê-la
A minha grande
A minha pequena
A minha imensa obsessão"
Esperar não é saber
"Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos soldados
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Somos todos iguais
Braços dados ou não"
Hipoteticamente
Desnecessário, complicado, caro, retrógrado... e lindo!
Casamento hoje pra mim é assunto pra depois de esgotadas todas as pautas. Não vejo por quê vestir roupa branca, gastar rios de dinheiro em festa, encenar uma cerimônia... enfim, cumprir com todas essas obrigações sociais que vêm de brinde quando um casal decide que quer ficar junto. Ainda mais pra prometer um "para sempre" que ninguém no mundo é capaz de garantir que durará mais do que um mês! Quer ficar junto? Fica! Não quer mais? Não fica. E pronto! Simples assim! Pra quê tantas juras quando não se sabe o dia de amanhã?!
Não que eu seja anti-casamento, de jeito nenhum! Ao contrário, acho lindo quando duas pessoas que realmente se amam descobrem que não existe motivo forte suficiente para mantê-los longe um do outro. Vibro quando meus amigos se casam (e até choro de emoção!), fico torcendo pra que o sentimento daquele dia se estenda por muito mais tempo, e que eles fiquem juntos enquanto isso os fizer felizes! Mas... EU?! Não, tô fora! Tenho muitas coisas pra me preocupar antes de pensar em amor romântico, embora deva confessar que algumas imagens por aí me fazem pensar: "Se um dia eu me casasse, seria assim..."
Poema 6
Recordas-te como era no último outono.
Era a boina gris e o coração em calma.
Em teus olhos guerreavam as chamas do crepúsculo
e as folhas caíam na água de tua alma.
Apegada em meus braços como uma trepadeira.
as folhas recolhiam tua voz lenta e em tua calma.
Fogueira do estupor que em minha sede ardia.
Doce jacinto azul torcido sobre minha alma.
Sinto viajar teus olhos e és distante como o outono:
boina gris, voz de pássaro e coração de casa
donde emigravam meus profundos anseios
e onde tombaram meus beijos alegres como as brasas.
Céu perspectivado de um navio. Campo perspectivado
das serras.
Tua lembrança é de luz, de fumo, de água em calma!
Mais fundo de teus olhos ardiam os crepúsculos.
Folhas secas de outono giravam em tua alma.
Pablo Neruda
[estoy aquí.]
Era a boina gris e o coração em calma.
Em teus olhos guerreavam as chamas do crepúsculo
e as folhas caíam na água de tua alma.
Apegada em meus braços como uma trepadeira.
as folhas recolhiam tua voz lenta e em tua calma.
Fogueira do estupor que em minha sede ardia.
Doce jacinto azul torcido sobre minha alma.
Sinto viajar teus olhos e és distante como o outono:
boina gris, voz de pássaro e coração de casa
donde emigravam meus profundos anseios
e onde tombaram meus beijos alegres como as brasas.
Céu perspectivado de um navio. Campo perspectivado
das serras.
Tua lembrança é de luz, de fumo, de água em calma!
Mais fundo de teus olhos ardiam os crepúsculos.
Folhas secas de outono giravam em tua alma.
Pablo Neruda
[estoy aquí.]
"Autumn Sun I", 1912, Egon Schiele. |
Ser como o vento, liberta e solta
"Com toda a essência que prendo
Surgem mais e mais porquês
É uma agitação cá dentro
Desejo, saudades talvez
Surgem mais e mais porquês
É uma agitação cá dentro
Desejo, saudades talvez
Cansaço sobre cansaço
Sufoco sombrio
À beira do meu colapso
Descanso, paro, adio"
Sufoco sombrio
À beira do meu colapso
Descanso, paro, adio"
Sabedoria infantil
Foi um professor colombiano quem compilou esse "dicionário" com conceitos criados por crianças em sala de aula:
- Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)
- Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)
- Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)
- Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)
- Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)
- Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos)
- Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)
- Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)
- Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos)
- Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)
- Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)
- Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)
- Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)
Fonte: livro Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças, de Javier Naranjo
Parto no mar
O russo Vladimir Bagrianski registrou o nascimento de seus quatro filhos. Até aí, normal. O que chamou a atenção é que todas as crianças nasceram no mar. As fotos foram tiradas entre 1986 e 1992 em diferentes partes do mundo, mas tendo sempre o mar como plano de fundo de suas fotos. A ideia de ter os filhos no mar é antiga, vem do ginecologista e obstetra russo Igor Charkovsky que dedicou estudos a esse tipo de parto.
Fonte: Revista Pais & Filhos
Um sonho pra Aline sonhar
Ela foi pra Porto Velho.
Era segredo e só eu sabia.
(Pra ela bastava um dia!)
Mergulho em banhos índios:
negros fios molhados em balneários de paz,
repouso de uma pausa musical,
descanso em igarapés de silêncio.
E foi. Pra lembrar-se de quem é em praias de água tão doce quanto ela.
O convite para a viagem veio de uma esquina que em sonho lhe cantou assim...
Era segredo e só eu sabia.
(Pra ela bastava um dia!)
Mergulho em banhos índios:
negros fios molhados em balneários de paz,
repouso de uma pausa musical,
descanso em igarapés de silêncio.
E foi. Pra lembrar-se de quem é em praias de água tão doce quanto ela.
O convite para a viagem veio de uma esquina que em sonho lhe cantou assim...
♫
Porque se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo
Porque se chamavam homens
Também se chamavam sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos
E lá se vai mais um dia...
E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção
E o coração na curva
De um rio
E lá se vai mais um dia...
E o rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio-fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente
♪
Anjos que miam
Só quem tem - e ama - gatos compreende o poder que cada uma destas cenas tem de transformar o dia, colocar um sorriso no rosto e trazer paz.
Sou apaixonada pelos meus, desde que eles chegaram na minha vida não sei o que é solidão.
Amora, Bagheera, Fígaro e Manassés: vocês são anjos que Papai do Céu enviou pra trazer alegria à minha casa... obrigada por me fazerem sorrir todos os dias!
Maninho |
Fifi |
Bag |
Momó |
Peça de antigüidade
Este vídeo raro reúne imagens originais do espetáculo apresentado em 1912 pelo bailarino Vaslav Nijinski, com coreografia criada por ele mesmo e música de Claude Debussy. Na estréia, o ballet chegou a ser vaiado, tamanha foi a polêmica que provocou por conta da ousadia e modernidade até então jamais vistas nos palcos russos.
O Fauno |
Qualquer semelhança não é mera coincidência
"É só o tempo do povo dispersar! Em um mês tudo volta a ser igual ao que era antes: vai voltar Campeonato Brasileiro, vai voltar Big Brother..."
Essa minha péssima reputação
"Les braves gens n'aiment
pas que l'on suive
une autre route qu'eux..."
[o que há de mau em escolher um caminho diferente?!]
Pra lembrar que meu amor é todo seu
Pra ter essa família eu saio até no carnaval, canto Brown e ainda quebro tudo sorrindo! :D
Involuntariamente nobre
A Obscena Senhora Silêncio
A singular poeta e escritora brasileira Hilda Hilst viveu no jet-set até os 33 anos, quando se retirou à Casa do Sol e dedicou-se inteiramente a escrever, cuidar de cerca de setenta cães, realizar transcomunicações e viver visões e epifanias.
Direção: Leandra Lambert e Alexandre Gwaz.
Elenco: Hilda Hilst e José Luis Mora Fuentes.
Roteiro: Leandra Lambert.
Fotografia: Marco Aurélio Brandt.
Montagem: Alexandre Gwaz.
Captação de som: Marco Aurélio Brandt.
Edição de som: Alexandre Gwaz.
Produção: Leandra Lambert e Marco Aurélio Brandt.
Segunda câmera e assist geral: Carolina Medeiros
Assit Geral: Marcelle Morgan
Colorista: Daniel Hernandez
Trilha: Satie, Debussy.
Contato: Leandra Duarte Lambert Soares
leandra.lambert@gmail.com e alexandregwaz@gmail.com
Mais um
Mais um bebê pra preencher minha vida de amor! Agora são quatro gatos, tantos quanto os filhos que eu quis ter...
Em todos eles havia abundante graça
"Da multidão dos que creram, uma era a mente
e um o coração.
Ninguém considerava unicamente sua
coisa alguma
que possuísse,
mas compartilhavam
tudo o que tinham."
(At 4:32)
Toda a dor da vida me ensinou essa modinha
"Junto à minha rua havia um bosque
Que um muro alto proibia
Que um muro alto proibia
Lá todo balão caía, toda maçã nascia
E o dono do bosque nem via
E o dono do bosque nem via
Do lado de lá tanta aventura
E eu a espreitar na noite escura
A dedilhar essa modinha
A felicidade morava tão vizinha
Que, de tolo, até pensei que fosse minha"
Coatlicue
Coatlicue era a deusa da terra, mãe de Huitzilopochtli, Coyolxauhqui e Centzonhuitznahua (as estrelas do sul).
Diz o mito que Coatlicue estava varrendo o morro Coatepetl quando uma bola branca caiu do céu, ela a pegou e colocou em seu peito e, milagrosamente, ficou grávida de Huitzilopochtli. A narrativa conta que Coyolxauhqui e o resto de seus irmãos, irritados com a concepção misteriosa de sua mãe, decidiram matá-la. No momento em que eles estavam prestes a fazê-lo, Huitzilopochtli nasceu, com toda sua indumentária de guerreiro, levando a Xiuhcoatl (serpente de fogo) que destruiu seus irmãos, matou sua irmã decapitada e a jogou do topo Coatepetl para ser totalmente desmembrada. Esse mito, criado pelos astecas para legitimar o seu próprio deus patrono, narra o nascimento de um novo sol, para governar o novo mundo.
A escultura destaca-se pelo grande número de detalhes e símbolos. A cabeça é formada por duas serpentes que se enfrentam. Porta um colar de mãos e corações cortados. Você pode ver os seios caídos, associados à mulher idosa. A saia é feita de corpos entrelaçados de cascavéis (daí o nome da deusa: "A saia de serpentes"). As extremidades inferiores são garras de águia. A parte inferior da escultura é gravada com a imagem de Tlaltecuhtli.
Advogada da alegria
~ DEFENSA DE LA ALEGRÍA ~
Defender la alegría como una trinchera
defenderla del escándalo y la rutina
de la miseria y los miserables
de las ausencias transitorias
y las definitivas
defender la alegría como un principio
defenderla del pasmo y las pesadillas
de los neutrales y de los neutrones
de las dulces infamias
y los graves diagnósticos
defender la alegría como una bandera
defenderla del rayo y la melancolía
de los ingenuos y de los canallas
de la retórica y los paros cardiacos
de las endemias y las academias
defender la alegría como un destino
defenderla del fuego y de los bomberos
de los suicidas y los homicidas
de las vacaciones y del agobio
de la obligación de estar alegres
defender la alegría como una certeza
defenderla del óxido y la roña
de la famosa pátina del tiempo
del relente y del oportunismo
de los proxenetas de la risa
defender la alegría como un derecho
defenderla de dios y del invierno
de las mayúsculas y de la muerte
de los apellidos y las lástimas
del azar
y también de la alegría
Mario Benedetti
"defender a alegria como uma certeza..." |
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