A dura poesia concreta de tuas esquinas
"São Paulo é um buquê
Buquês são flores mortas
Num lindo arranjo
Arranjo lindo feito pra você
Não existe amor em SP
Os bares estão cheios de almas tão vazias
A ganância vibra, a vaidade excita..."
Nunca é tarde demais para começar tudo de novo
Eu devia estar feliz pelo Senhor ter me concedido o domingo
Pra ir com a família ao jardim zoológico dar pipoca aos macacos
Ah! Mas que sujeito chato sou eu que não acha nada engraçado
Macaco praia, carro, jornal, tobogã... eu acho tudo isso um saco!
É você olhar no espelho, se sentir um grandessíssimo idiota
Saber que é humano, ridículo, limitado
Que só usa dez por cento de sua cabeça animal!
Ah, se todo pai se desse conta disto...
"She's just like a maze
where all of the walls
continually change..."
Tempo tempo tempo tempo
"Peço-te o prazer legítimo e o movimento preciso quando o tempo for propício
De modo que o meu espírito ganhe um brilho definido e eu espalhe benefícios
O que usaremos pra isso fica guardado em sigilo apenas contigo e migo"
Meta e caminho
Lugar de mim
"Hoje eu me sinto como se ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais viva de vida mais vivida dividida pra lá e pra cá..."
Da janela lateral
"Tudo é uma questão de manter
A mente quieta,
A espinha ereta
E o coração tranqüilo..."
[da janela do meu quarto. às vezes esse céu cinza paulistano acha por bem azular um pouco mais só pra me fazer sorrir...]
Poética
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