Inútil paisagem

Pra quê tanto céu? Pra quê tanto mar?

Desliga a luz que eu quero dormir!


[bagheera e amora não conseguem dormir nesta casa, tadinhos! rsrsrs...]


Mais um soneto


"Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E você sabe a razão..."

Caso de amor

Bagheera adotou Fígaro e virou o ídolo dele.
Agora só vivem assim, grudados!
Onde o dindo vai, o bebê vai atrás...





A calma na ação

"Férias de Hegel", 1958, René Magritte

Assim como uma cascata se torna 
mais lenta e mais rarefeita na queda, 
também o grande homem de ação 
costuma agir com mais calma do que faria 
esperar seu impetuoso desejo antes da ação.
(Do demasiado humano Nietzsche)

Primeiro aninho de Bagheera

Hoje é aniversário do nosso negão lindo!
Vai ter bolo pros humanos e sachê pros felinos...
Parabéns, neném! Você é um anjo e só nos traz alegria.

Sou dessas mulheres?!

"Eu te farei as vontades
Direi meias verdades
Sempre à meia luz
E te farei, vaidoso, supor
Que és o maior e que me possuis"
"Promenade", 1918, Marc Chagall.

Finja que o amor acabou

"Moema", 1866, Victor Meirelles de Lima

Ostra feliz não faz pérola

O amor nasce, vive e morre pelo poder - delicado - da imagem poética que o amante vê no rosto da amada. O amor prefere a luz das velas. Talvez porque seja isto tudo o que desejamos da pessoa amada: que ela seja uma luz suave que nos ajude a suportar o terror da noite. 
Rubem Alves

Uma ostra que nunca foi ferida
nunca vai produzir pérolas,
pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Los astros se rieron otra vez


"...y cuando me pierdo en la ciudad
vos ya sabés comprender..."

Amora, embalada pra presente



Meu presente de aniversário. Meu pequeno presente de todos os dias. Minha companheira, minha filhota linda.

Pensei e achei e esqueci

A cantiga do infinito

Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?


O sono de mistério da superfície

Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, 
Já tinha envelhecido. O universo 
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança

Drummondear o que há de bom




O CONSTANTE DIÁLOGO

Há tantos diálogos

Diálogo com o ser amado
                  o semelhante
                  o diferente
                  o indiferente
                  o oposto
                  o adversário
                  o surdo-mudo
                  o possesso
                  o irracional
                  o vegetal
                  o mineral
                  o inominado

Diálogo consigo mesmo
           com a noite
           os astros
           os mortos
           as idéias
           o sonho
           o passado
           o mais que futuro

Escolhe teu diálogo 
                         e
tua melhor palavra
                         ou
teu melhor silêncio
Mesmo no silêncio e com o silêncio
dialogamos.
"A poesia é um jogo
em que os poetas manejam
cartas desconhecidas deles próprios."
[shhhh!]

The answer is blowing in the wind

“Você é o T.S. Eliot”, disse o taxista ao famoso poeta quando Eliot entrou em seu táxi. Eliot, então, perguntou a ele como sabia. “Ah! Eu sempre reconheço as celebridades”, respondeu o taxista. “Um tempo atrás, eu peguei o Bertrand Russell, e disse para ele: ‘E aí, lorde Russell, qual o sentido da vida?’ E, sabe o quê? Ele não sabia.”

Quem está sendo zombado nessa história? Lorde Russell, o grande filósofo, que, apesar de toda a sua presumível inteligência e sabedoria, não soube responder ao taxista? Se alguém é capaz de nos dizer qual é “o sentido da vida”, esse alguém deveria ser Bertrand Russell, o maior filósofo vivo do mundo, certo? Ou seria o taxista, que esperava ouvir a solução de um problema tão profundo em um curto percurso? Mesmo que Russell soubesse a resposta, explicar os segredos do universo demandaria tempo e paciência.

Talvez o melhor a dizer seja que nenhum dos dois merece ser zombado. Russell certamente não, pois se fosse possível responder a essa pergunta de forma adequada em dez minutos, alguém já o teria feito e o taxista não precisaria perguntar. Também não deveríamos zombar do taxista por não saber disso. Sua pergunta é uma que todos se fazem em algum ponto da vida.

O problema é que a pergunta é vaga, inespecífica e obscura. Não é bem uma só pergunta, mas o ponto central de uma série de questões: por que estamos aqui? Para que serve a vida? Ser feliz é suficiente? Minha vida serve a um propósito maior? Estamos aqui para ajudar os outros ou somente a nós mesmos?

Para responder a essas perguntas, temos que realizar uma investigação racional e secular. E com “secular” não quero dizer “atéia”. Quero apenas dizer que nossa argumentação não deve partir de nenhuma verdade supostamente revelada, de doutrinas religiosas ou textos sagrados. Em vez disso, ela deve recorrer a razões, evidências e linhas de pensamento que possam ser compreendidas por todos, sejam pessoas de fé ou não. Isso porque, mesmo para muitos fiéis, a autoridade das religiões não pode ser vista como absoluta. Conhecendo a grande diversidade de religiões no mundo, entendendo as forças e os acontecimentos históricos que moldaram suas doutrinas e textos sagrados e percebendo a falibilidade dos seus líderes, a idéia de que elas nos fornecem acesso direto a verdades absolutas perde credibilidade. A mão humana está claramente presente ali, seja por inspiração divina ou não. Isso significa que, mesmo que tenhamos fé, não podemos aceitar os ensinamentos religiosos sem questioná-los. Precisamos usar nossa inteligência para determinar por nós mesmos se as respostas que eles nos dão fazem ou não sentido. E como em algum momento da vida sempre acabamos nos perguntando “qual o sentido da vida?”, não dá pra ficar postergando esse filosofar para sempre.

O assunto, às vezes, é tão complicado e profundo que a tentativa de escrever um livro sobre o tema já pode ser considerada arrogante. Eu até poderia ser acusado se estivesse afirmando que o “sentido da vida” é um segredo que somente alguns poucos podem descobrir através da contemplação, de uma revelação ou de uma vida inteira de investigação intelectual. Esse tipo de promessa subentende que o sentido da vida é um enigma que, após desvendado, revela todos os mistérios e explica todas as coisas. E, como a grande maioria de nós não conhece esse segredo, é preciso ser realmente muito sábio para tê-lo descoberto.

Eu acho essa idéia uma palhaçada e espero que a maioria dos leitores concorde comigo. Se realmente existisse um grande segredo, já estaria correndo algum boato. O problema do sentido da vida não é a falta de acesso a uma informação secreta que nos faria compreendê-lo. Não é uma questão que se possa resolver a partir da descoberta de uma nova informação, mas sim pensando-se nas questões sobre as quais não possuímos muitas evidências. Grande parte do que vem a seguir, espero, demonstrará isso.

Sendo assim, eu diria que a explicação do sentido da vida presente nesse livro é “deflacionária”, pois reduz a busca mítica e misteriosa por um único “sentido da vida” a uma série de questões menores e pouco misteriosas a respeito dos vários sentidos da vida. Dessa forma, o livro apresenta a questão como, ao mesmo tempo, algo menor e maior do que normalmente é considerada. Menor porque não é um grande mistério inatingível para a maioria de nós; e maior porque não gera uma só pergunta, mas muitas.

Essas perguntas podem ser respondidas – não por eu ser um grande sábio, mas pelo simples fato de estar aqui reunindo a sabedoria dos grandes filósofos do passado. Ao selecionar e apresentar suas idéias, contudo, necessariamente estou também mostrando uma visão particular, e não uma pesquisa imparcial sobre o que disseram a respeito do tema. Este livro é um relato pessoal, mas espero que a maioria dos filósofos concorde com ele.

Quem quiser embarcar na busca pelo sentido da vida deveria prestar atenção ao alerta feito por Douglas Adams no livro O guia do mochileiro das galáxias. Nessa história, uma raça de seres se cansa de brigar por causa do problema e decide construir um supercomputador para obter uma resposta. O “Pensador Profundo”, como ficou conhecido, demora sete milhões e meio de anos para responder a questão sobre “a vida, o universo e tudo”. No dia de anunciar a resposta, com “majestade e calma infinitas”, o Pensador Profundo finalmente deu o seu veredicto: “Quarenta e dois.”

O problema é que os engenheiros que construíram o computador pediram uma resposta para “a questão da vida, do universo e de tudo”, sem nem ao menos se questionar se eles mesmos sabiam o que ela significava. Agora eles tinham a resposta, mas não a compreendiam porque não sabiam a que questão ela estava direcionada. Fazer as perguntas certas é tão importante quanto responder corretamente.

Nunca vai haver uma explicação definitiva para o sentido da vida, em parte porque todo indivíduo tem que ficar satisfeito tanto com as perguntas quanto com as respostas. A busca pelo sentido da vida é essencialmente pessoal. Este livro não poderá dar aos leitores um mapa mostrando exatamente onde ela terminará – se é que isso um dia vai acontecer. Mas pode lhes fornecer algumas ferramentas que auxiliarão na procura. Como serão utilizadas, e se serão úteis ou não, é o leitor que deve determinar.


BAGGINI, Julian — Para que serve tudo isso? A filosofia e o sentido da vida, de Platão a Monty Python — Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

O sentido da vida


Amor é isso
Por Liev Tolstói

Em certa cidade morava o sapateiro Martin Avdéich. Ele vivia num quartinho de um porão, com uma pequena janela que dava para a rua. E só podia ver os pés de quem passava, mas Martin reconhecia as pessoas pelas botinas que consertara. Tinha muito serviço pois trabalhava bem, usava material de boa qualidade e não cobrava caro. Anos antes, sua mulher e seus filhos haviam morrido, e o desespero de Martin fora tão grande que ele chegara a exprobrar a Deus.

Certo dia apareceu um velho da aldeia natal de Martin, que se tornara peregrino e homem santo. Martin desabafou com ele: 

 Já não tenho desejo de viver, já não tenho esperanças.

E o velho respondeu:

— Você está desesperado porque deseja viver para sua própria felicidade. Leia os Evangelhos: lá verá como Deus gostaria que você vivesse… 

Martin comprou então uma Bíblia. A princípio, só pretendia ler nos dias santos, mas, o seu coração ficara tão leve depois que começou, que ele lia todos os dias.

Foi assim que uma noite, bem tarde, no Evangelho de São Lucas, Martin chegou ao trecho em que um fariseu rico convidou o Senhor para ir à sua casa. Uma mulher, que era pecadora, chegou e ungiu os pés do Senhor e os lavou com suas lágrimas. Disse o Senhor ao fariseu:
“Vês esta mulher? Entrei em tua casa, não me deste água para os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou os meus pés, e os enxugou com os seus cabelos… Não ungiste a minha cabeça com bálsamo: e esta com bálsamo ungiu os meus pés”. (Lucas 7:44-46).
Martin ficou pensando. Ele deve ter sido parecido comigo, aquele fariseu. Se o Senhor viesse ter comigo, eu procederia também assim? Depois deitou a cabeça sobre os braços e adormeceu. De repente, ouviu uma voz e acordou sobressaltado. Não havia ninguém ali, mas ele ouviu claramente:

— Martin! Olha para a rua amanhã, pois Eu virei.

Na manhã seguinte, Martin levantou-se antes do raiar do dia, acendeu o fogo e preparou uma sopa de repolho e mingau. Depois vestiu o avental e sentou-se junto à janela, para trabalhar. Pensando na noite anterior, ele olhava mais para a rua do que trabalhava. Sempre que passava alguém com botinas desconhecidas, olhava para cima para ver o rosto. Passou o porteiro de uma casa, depois o carregador de água. Dali a pouco o velho Stepánich, que trabalhava para o comerciante vizinho, começou a limpar a neve defronte da janela de Martin.

Olhou para ele e continuou a trabalhar; depois de ter dado uma dúzia de pontos, tornou a olhar para fora. Stepánich tinha encostado a pá na parede e ou estava descansando, ou procurando aquecer-se. Martin foi até a porta e chamou-o:

— Entre e se aqueça um pouco. Deve estar com frio.

— Deus te abençoe! - respondeu Stepánich, e entrou, sacudindo a neve e limpando os pés. Nisto, cambaleou e quase caiu.

— Não se incomode. Sente-se e tome um pouco de chá.

Enchendo dois copos, ele passou um ao seu visitante. Stepánich esvaziou o copo, dando sinais evidentes de que gostaria de tomar mais. Martin tornou a encher o copo. Enquanto bebiam, Martin ficou olhando para a rua. 

— Está esperando alguém? - perguntou o visitante.

— Ontem à noite estava lendo que Cristo foi à casa de um fariseu que não o recebeu com as devidas homenagens. Suponhamos que uma coisa dessas acontecesse comigo? O que eu não faria para recebê-Lo! Então, enquanto dormia, ouvi alguém cochichando: "Olha para a rua amanhã, pois eu virei".

Quando Stepánich ouviu aquilo, as lágrimas começaram a escorrer por suas faces.

— Obrigado, Martin Avdéich. Você me reconfortou, na alma e no corpo. 

Stepánich foi embora, e Martin sentou-se para costurar uma botina.

Quando olhou pela janela, viu uma mulher de sapatos de camponesa que passou e parou junto da parede. Martin viu que estava vestida com roupas pobres e tinha um bebê no colo. E de costas para o vento, ela procurava agasalhar o bebê junto do corpo, embora vestisse apenas roupas leves e surradas. Martin saiu e os convidou a entrar. Ofereceu-lhe pão e sopa.

— Vá, coma, minha cara, e aqueça-se bem. 

E enquanto comia, a mulher lhe contou quem era. 

— Sou mulher de soldado. Mandaram meu marido para longe, há oito meses, e não tive mais notícias dele. Não consegui arranjar trabalho e fui obrigada a vender tudo o que possuía para comprar comida. Ontem empenhei o meu último xale.

Martin foi buscar um casaco velho. 

— Tome. Está surrado, mas serve para agasalhar o bebê. 

A mulher pegou o casaco e rompeu em prantos. 

— O Senhor o abençoe! 

Martin sorriu e contou a ela sobre seu sonho e a visita prometida.

— Quem sabe? Tudo é possível! - disse a mulher. Ela se levantou e embrulhou o casaco em volta de si e do bebê. 

— Tome isto. - disse Martin, dando-lhe dinheiro para tirar o xale do penhor. Depois acompanhou-a até a porta.

Martin tornou a sentar-se para trabalhar. Cada vez que aparecia uma sombra na janela, ele olhava para cima, para ver quem estava passando. Depois de algum tempo, viu uma mulher vendendo maçãs numa cesta. Às costas, tinha um saco pesado, que ela queria mudar de posição. Quando ela pôs a cesta junto de um poste, um menino com um boné esfarrapado pegou uma maçã e tentou fugir, mas a mulher agarrou-o pelos cabelos, O garoto gritou, e a mulher ralhou com ele.

Martin correu para a rua. A mulher estava ameaçando levar o menino à polícia. 

— Deixe-o ir, vovó. Perdoe o menino, pelo amor de Cristo. 

A velha largou então o garoto.

— Peça perdão à vovó”, sugeriu Martin ao menino. O menino começou a chorar e a pedir perdão. Martin pegou uma maçã da cesta e a deu ao menino, dizendo: 

— Eu lhe pago, vovó. 

— Esse capeta devia levar uma surra! - resmungou a velha.

— Ah, vovó, se ele devia ser surrado por roubar uma maçã, que é que nos deveria acontecer, pelos nossos pecados? Deus manda que perdoemos, do contrário não seremos perdoados. Devemos, sobretudo perdoar a um menino irresponsável.

— Isso é bem verdade... - concordou a velha - mas é que eles estão ficando levados da breca!

Quando ela ia levantar o saco para as costas, o garoto deu um salto à frente. 

— Deixe que eu carregue para a senhora, vovó. Vou na mesma direção. 

Ela pôs o saco nas costas do menino e eles foram andando juntos pela rua.

Martin voltou ao trabalho. Dali a pouco, ele já não conseguia ver e nem podia passar a agulha pelos furos no couro. Juntou suas ferramentas, varreu o chão, acendeu e colocou um lampião na mesa. Pegou depois a Bíblia da prateleira; pretendia abrir o livro num lugar que havia marcado, mas ela se abriu em outra página. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou em seu ouvido:

— Martin, você não me conhece?

— Quem é? - murmurou Martin.

— Sou eu! - disse a voz, e de um canto escuro do quarto, apareceu Stepánich, que sorriu e, desaparecendo como uma nuvem, não mais foi visto.

— Sou eu! - tornou a dizer a voz, e apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê riu-se, e eles também desapareceram.

— Sou eu! - disse a voz, ainda uma vez. A velha e o menino com a maçã apareceram, sorriram e desapareceram.

A alma de Martin alegrou-se. E ele começou a ler o Evangelho, onde estava aberto. No alto da página, dizia:
“Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes”. (Mateus, 25:35). 
E no fim da página, ele leu:
“Quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes”. (Mateus 25:40).
Martin compreendeu então que o Salvador, na verdade, tinha vindo a ele naquele dia, e que o recebera bem.
[amor é religião!]


Fazer o bem sem olhar a quem.

O instante antes do grito


Edvard Munch, “Fortvilelse”, 1892
"Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.
[sensação do absurdo!]

Mercúriofobia


Vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2009, The Cove segue uma equipe de ativistas, cineastas e mergulhadores enquanto eles embarcam em uma missão secreta para penetrar uma enseada em Taiji, no Japão, que esconde um segredo obscuro e mortal. Utilizando microfones ocultos e câmeras em rochas falsas, a equipe descobre como esta pequena aldeia costeira serve como um microcosmo horripilante de crimes ecológicos.
[medo muito tudo isso!]

Contadores de histórias


Belíssima iniciativa desse grupo de curitibanos do Instituto História Viva, que tem como objetivo incentivar pessoas que vivem em situação de fragilidade ao hábito de leitura que conduz à saúde. A intenção é melhorar ambientes de dor e sofrimento que existem nos hospitais, asilos e abrigos, levando cultura, educação, carinho e alegria por meio das histórias... e tudo isso de forma sustentável!
[faça pessoas felizes!]

Amor mais forte que feitiço



O lago dos cisnes inundado. O príncipe afogado pelo desespero.
A insuportável dor da perda tragicamente convida a morte.
[graça e leveza!]

Anna Pavlova

Foi mistério e segredo, e muito mais


[todas as coisas têm o seu mistério,
e a poesia é o mistério de todas as coisas.]

Amigo

"Dois limões em férias", 1983, António Dacosta

É a partilha da alegria,
não do sofrimento,
o que faz o amigo.
(Do demasiado humano Nietzsche)

Horas e horas e horas

"Always the years between us.
Always the years.
Always the love.
Always the hours."

O Silêncio Das Estrelas




Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz

Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal

Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais

Minha avó sempre dizia "eu te amo"...


"I love you in a place where there's no space or time 
I love you for my life, 'cause you're a friend of mine 
And when my life is over, remember when we were together..."

Ó Sol, proteja o menino

 

"Por causa da fúria de um Deus
Que fez ainda pior
Muito assustadoramente
Revirou gavetas
Onde amor e letras em fotografias
É o que nos valia e nos aquecia"
[saudade das pedras e do azul...]


Cruz caída

Ecobudismo




“Se o mundo pode ser curado por esforços humanos, estou convencida de que será por pessoas comuns, pessoas cujo amor pela vida é maior que seu medo.”

[é possível!]