Observação de si mesmo

"A Obsessão", 1928, René Magritte

O homem está muito bem defendido de si mesmo,
da espionagem e do assédio que faz a si mesmo,
e geralmente não enxerga mais que o seu antemuro. 
A fortaleza mesma lhe é inacessível e até invisível, 
a não ser que amigos e inimigos façam de traidores 
e o conduzam para dentro por uma via secreta.
(Do demasiado humano Nietzsche)

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